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A REPÚBLICA MUNDIAL DAS LETRAS (Pascale Casanova)

A REPÚBLICA MUNDIAL DAS LETRAS (Pascale Casanova)

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Autor: Pascale Casanova

Editora: Estação Liberdade

Ano de edição:2002

Número de páginas: 437

Idioma: português

Livro em ótimo estado. 

Neste abrangente apanhado dos destinos de autores, obras, movimentos, línguas e capitais da literatura que compõe a República Mundial das Letras, Pascale Casanova aborda os complexos mecanismos e leis que regem o labor da escrita. Mas quem diz mecanismos e leis diz também dominação. E quem diz dominação diz revolta. Eis portanto a questão central do livro: a elaboração de uma gênese do espaço literário — “o processo pelo qual se inventa lenta, difícil e dolorosamente, em lutas e rivalidades incessantes, a liberdade literária contra todos os limites extrínsecos” —, o que nos leva naturalmente à análise da correlação de forças que lhe dá o tom. Autores tão diversos quanto Goethe, Roland Barthes e Carlos Fuentes já abordaram a geografia do espaço literário mundial (em contraposição, ou mesmo oposição, aos espaços históricos reais): a ficção arma-se de criatividade para fixar seu espaço além das contingências políticas e econômicas.
A autora oferece um novo método interpretativo baseando-se no jogo das desigualdades para analisar as relações entre dominados e dominantes e a quebra das hierarquias literárias. Demonstra que quem move mesmo a arte do escrever são os que vêm de baixo, os revoltosos, os “subversivos” das letras em luta contra o establishment gerador de imobilismos literários. São os excentrados e excêntricos da literatura os que têm algo a dizer, os Joyce, Kafka, Beckett, Juan Benet, Faulkner, António Lobo Antunes, Mário de Andrade (“Macunaíma poderia ser hoje considerado um emblema de todas as narrativas nacionais fundadoras: esse empreendimento literário múltiplo e complexo, ao mesmo tempo nacional, etnológico, modernista, irônico, desencantado, político e literário, lúcido e voluntarista, anticolonial e antiprovinciano, autocrítico e plenamente brasileiro, literário e antiliterário, leva ao auge da expressão o nacionalismo constitutivo das literaturas desprovidas e emergentes”), os representantes da periferia literária, das línguas minoritárias, dos países pequenos ou desprovidos literariamente — e que muitas vezes deverão abandonar língua e país para se verem reconhecidos e legitimados no altar das letras. Cosmopolitas por natureza, o são também por necessidade.

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